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Esse título poderia, perfeitamente, estar em um site de fake news. E, bem… essa notícia é mesmo falsa. E funciona como uma. Há um quê de verdade, mas só o suficiente pra você clicar.

As principais redes onde essas notícias se espalham funcionam por algorítmos cuja ênfase está, a grosso modo, em gerar audiência para mover as rodas da publicidade que, por sua vez, é de onde vem a receita.

Algumas pessoas notaram que essa poderia ser uma ótima fonte de renda, bastava que, pra isso, elas escrevessem notícias com grande apelo emocional, que fizesse grupos-chave compartilharem os links loucamente. 

O resultado é que, de repente, a desinformação se tornou lucrativa. Afinal, Essa lógica de operação não leva muito em conta o quê está sendo usado como gancho para o surgimento dessa audiência.

Inspirado na onda de Fake News que cresceu vertiginosamente, já surgiram agências, artistas e pessoas que lucram centenas de milhões com Fake News. Recentemente, viemos a conhecer uma agência agrega mais de 100 perfis, artistas e páginas de fofoca. Dentre eles repercutiu a notícia fatídica…

Uma notícia falsa sobre um suposto relacionamento entre Whindersson Nunes e Jéssica Vitória Canedo, cuja repercussão teria induzido a jovem, de 22 anos, ao suicídio; e que supostamente estaria conectado tudo a Mynd, agência responsável pelos fatos ocorridos.

Fake news - Como ganhar dinheiro - Mynd vs. Daniel Penin

Em dezembro, o perfil Garoto do Blog, Choquei e vários outros que vivem de fofocas, publicaram imagens falsas de uma conversa entre Jéssica Canedo e o humorista Whindersson Nunes, insinuando um suposto relacionamento entre eles – o que foi desmentido pelos dois. O ponto é que inicialmente, o que todos pensavam era que apenas uma página tinha postado, mas não…

Diversas páginas postaram quase que simultaneamente, a mesma notícia, que supostamente não foi verificada, não foi autorizada nem pelo Whindersson Nunes e nem pela Jéssica Canedo. Ou seja, isso nos leva ao primeiro ponto: como saber se estou publicando uma Fake News?

Parece que as páginas e outros meios discordam da lógica usual, que seria perguntar, averiguar e garantir que aquilo é um fato e não um rumor. Mas também, se não fosse assim, nãao seriam páginas de fofoca, não é?

Mas, a Mynd, e nem um desses fatos estaria concatenado se não fosse o Daniel Penin.

Desde o começo do ano os temas mais pesquisados são Mynd, os nomes do suposto Casal, Choquei e Daniel Penin. Segue o vídeo que aborda tudo na íntegra:

Basicamente, o que sugere o vídeo é que você lucra com fake news, através de diversas páginas de fofoca, artistas e figuras importantes. Em poucas palavras, as pessoas e marcas pagam a Mynd, a qual impulsiona e seleciona os perfis que mais se adequam com essa notícia.

Como dizem os próprios donos da Mynd:

“Juntos somamos mais de 1 bilhão de usuário, além de 100 milhões de visualizações por semana”.

Ou seja, o Brasil e todos nós supostamente estamos no poder de poucas pessoas. A CEO da Mynd, Fátima Pissarra, alega que não tem interferência na linha editorial das páginas agenciadas ou em qualquer conteúdo que não seja relacionado à publicidade. “O que não tem #publi, a Mynd não interfere, não olha, não edita, nem fica sabendo. Mas ao mesmo tempo é capaz de se contradizer ao dizer coisas como:

“Esses perfis, desde que assinaram o contrato, garantem que seguem as regras e legislação brasileira criminal, cível e tudo mais”, diz ela. Se dermos mais contexto as funções da Mynd, podemos ver claramente essas contradições.

No perfil e antigo site da empresa, consta que seu dever é cuidar, postar, gerenciar, editar, atualizar e alimentar com novos conteúdos de todos os agenciados. Isto é o mesmo que dizer que é responsável pelos perfis, mas não ser responsável pelos danos colaterais.

Fake news - Como ganhar dinheiro

Figuras importantes como presidentes americanos, o conflito/impasse do Brexit e diversos outros episódios já se alimentaram do poder lucrativo das Fake News. Agora chegou a vez do Brasil entrar na dança.

Estima-se que a Mynd, de Fátima Pissarra, esteja avaliada em 550 milhões, com expectativa de faturamento na casa dos 1,3 bilhões até 2025.

Se esse é o tamanho do mercado brasileiro das Fake News, o cenário americano e internacional deve ser muito mais exponencial. O caso provavelmente renderá mais capítulos e segue sem um desfecho, seja para a jovem que se suicidou, tanto para todos que divulgaram as Fake News.

Porém, constatamos uma coisa: 550 milhões não são suficientes para gerenciar diligentemente os perfis e checar a origem dos fatos. Ou talvez, fazer Fake News compense e seja lucrativo demais para se dar a esse “trabalho cansativo”.

O que você acha disso? Adoraríamos escutar você nos comentários.

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Hadassa Figueiredo

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